Manual de Jornalismo
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Abstract
Manual de jornalismo dedicado à imprensa.
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2024
Este manual é o resultado de duas décadas de trabalho sobre o jornalismo que se faz na Web. O primeiro capítulo procura contextualizar o fenómeno, traçando uma breve história da Internet e acompanhando o desenvolvimento do jornalismo neste novo media. O segundo capítulo é a parte mais prática do trabalho e nele são elencados alguns princípios originalmente propostos na tese de doutoramento do autor, mas que foram atualizados ao longo dos anos. O terceiro capítulo analisa as alterações sofridas pelo jornalismo em resultado da chamada webização. O impacto ocorreu na atividade, na profissão e nas próprias empresas, provocando uma onda de choque que ainda não foi completamente absorvida pelo setor. O quarto capítulo discute as alterações trazidas pelos dispositivos móveis ao jornalismo. O destaque são os smartphones, mas são ainda estudadas outras plataformas de consumo. Por fim, o sexto capítulo debruça-se sobre uma tecnologia vista por alguns como a mais séria ameaça ao jornalismo: a Inteligência Artificial na sua vertente generativa. O livro encerra com uma breve discussão sobre o futuro do jornalismo.
UFRJ, 2008
O jornalismo como intérprete das questões globais. O discurso jornalístico sobre fatos internacionais. Distanciamento e identificação. O noticiário de política internacional. Agências de notícias, correspondência internacional e correspondência de guerra. Pauta, apuração, redação e edição em Jornalismo Internacional. Novas tecnologias e impacto na práxis profissional. Objetivos: 1. Apresentar as questões globais, antigas e contemporâneas, como objeto do trabalho jornalístico. Discutir em que medida essas questões traduzem e/ou afetam nossa realidade. 2. Introduzir os principais elementos, aspectos e personagens da política internacional, discutindo os papéis que efetivamente têm e a sua representação cotidiana no noticiário. 3. Apresentar a prática do Jornalismo Internacional; as funções, os locais e as possibilidades de trabalho nesta área. Se possível, realizar visitas aos locais onde se exerce. 4. Debater temas contemporâneos da geopolítica e da política internacional, a partir de exemplos da mídia.
O "trabalhador rural adventício, assalariado, simples proletário que constituía o último degrau da escala dos homens livres, servindo como transição entre estes e os escravos sarracenos (…) Sem terra de seu próprio cultivo, o jornaleiro exercia o seu mister a troco de um salário, quer em dinheiro, quer em subsistências, por períodos de um ou muitos dias" (Torres, DHP, 1981).
Anais do XI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte, 2012
Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM Faculdades Martha Falcão, Manaus, AM RESUMO O princípio justificador do jornalismo, apesar de todos os avanços tecnológicos, permanece vinculado ao ideal iluminista de dar informações às pessoas para que estas possam se autogovernas. O artigo trata desta função social do jornalismo com objetivo de refletir teoricamente a sua finalidade nos regimes democráticos com base em princípios que vem norteando a atividade jornalística ao longo dos anos. PALAVRAS-CHAVE: Jornalismo; Democracia; Função Social; Princípios do jornalismo. JORNALISMO E DEMOCRCIA Nos os regimes democráticos, a prática jornalística assumiu o conceito de serviço público, cabendo a ela, neste regime político, fornecer aos cidadãos as informações necessárias ao exercício da cidadania (TRAQUINA, 2005a). Neste artigo, trataremos desta função social do jornalismo com objetivo de refletir teoricamente sobre sua função social, finalidades nos regimes democráticos e os princípios norteadores das atividades jornalística relacionados às suas funções e finalidades em regimes democráticos. Para tanto, faz-se necessário retomar alguns princípios e conceitos sobre o jornalismo. A imprensa deve atuar como um elo indispensável entre a opinião pública e as instituições governamentais (BOYCE, 1978). Logo, o jornalismo adquire legitimidade na Teoria Democrática, cujos teóricos o concebem em uma postura clara 1 Trabalho apresentado no DT 1-Jornalismo do XI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte realizado de 17 a 19 de maio de 2012.
o JORNALISMO é o objeto principal de reflexão presente nesse conjunto de entrevistas realizadas com protagonistas que lidam diretamente com as complexidades, contradições, interesses, parcialidades, disputas e paradoxos que envolvem o jornalismo enquanto memória pública. A dimensão METAjornalística do livro também se manifesta ao adotarmos o procedimento da entrevista não exclusivamente com a finalidade de coletarmos informações interpretativas, mas, sim, de complexificarmos as várias questões transdisciplinares imanentes ao jornalismo, ou que o atravessam.
40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2017
Resumo A internet das coisas conecta objetos e os ativa automaticamente em função dos hábitos, desejos e ações das pessoas para servi-las. Assim se aufere que o mesmo ocorrerá em futuro próximo com o jornalismo, que se apresentará desmaterializado, sem origem bem demarcada, nos momentos e situações adequados, nos aparelhos mais adequados, em consonância com os desejos de informação do receptor. Esta tendência poderia levar à centralização da distribuição de notícias nos gigantes digitais como Google, Apple e Facebook em substituição aos grandes conglomerados infotelecomunicacionais. Por outro lado, a distribuição de conteúdos com base dos algoritmos de hábitos, relacionamentos e preferências individuais poderia privilegiar apenas a recepção de notícias desejadas e o fortalecimento dos clusters. Este artigo sintetiza pesquisas e debates realizados em disciplina dedicada ao levantamento de tecnologias emergentes e seus impactos no jornalismo.
Página 3 FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS 4ª edição revista e ampliada Página 4 DIREITOS RESERVADOS: FENAJ -FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS HIGS 707 -Bloco "R", CASA 54. 70.351-718 -Brasília -DF Fone: (61) 3244.0650/0658 -Fax: (61) 3242.6616 www.fenaj.org.br Página 5 ÍNDICE APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO HISTÓRICO CONJUNTURA -O QUE O FUTURO RESERVA CONCEITO PERFIL DO PROFISSIONAL ÁREAS DE ATUAÇÃO PRODUTOS E SERVIÇOS LEGISLAÇÃO DE JORNALISTA CÓDIGO DE ÉTICA DO JORNALISTA DICAS MODELO DE CONTRATO DE SERVIÇO
Produzido pelos professores de radiojornalismo Maio/ agosto -2002. AMBIENTE: Sons que dão idéia do local da transmissão. Podem ser ouvidos ao fundo das narrações, ou entrevistas, ou isolados em pequenos trechos no meio das matérias. Som ambiente. ÂNCORA: O principal apresentador de um programa. Além de ler o noticiário, ele "chama" os repórteres que estão "na rua", os comentaristas e os entrevistados no estúdio. AO VIVO: Transmissão feita no exato momento do acontecimento. APAGADOR: Dispositivo ou equipamento que "apaga" ou elimina a informação de fitas já gravadas. APURAÇÃO: Levantamento de dados e acontecimentos que serão transformados em notícia ou matéria. Investigação dos fatos. AQUÁRIO: Estúdio de locução envidraçado. ARQUIVO: Pasta ou arquivo de computador com notícias antigas que servem como referência para a cobertura de novos acontecimentos. Podem ser arquivadas em forma de texto ou de gravações. 27 ÁUDIO: Som. A expressão é usada em algumas emissoras para designar uma gravação de um acontecimento que deve ser colocado no ar. ASSINATURA MUSICAL: música de identificação musical tocada no começo e no fim de um programa ou inserção regular. BACKGROUND (BG): Música, vozes ou ruído em fundo que servem de suporte para a fala. Não pode de forma alguma prejudicar o som da fala, se sobrepor a ela. BARRIGA: notícia inverídica transmitida antes de ser checada. BLOCO: segmento da programação, composto de notícias, matérias, música etc. BOLETIM: Breve informativo transmitido pelo próprio repórter sobre assunto abordado em entrevista, ou baseado em informações que não foram gravadas. BREAK: expressão inglesa que significa parar, significa o intervalo comercial. CABEÇA DA MATÉRIA: o lide da matéria, informações mais importantes que abrem o assunto. CABEÇALHO: dados que devem constar no alto da lauda -redator, retranca, data, tempo de duração da matéria. CAMPANHA: série de reportagens e notícias transmitidas com finalidade social. CHAMADA: flash gravado sobre matéria ou programa, transmitida várias vezes durante a programação, para despertar o interesse do ouvinte. CHECAR: verificar se a informação é verdadeira. CHEFE DE REPORTAGEM: profissional encarregado de supervisionar e coordenar o trabalho de reportagem. CHEQUE-LISTE: trabalho de verificação dos pontos básicos de uma cobertura. CITAÇÃO: transcrição de frase de alguma personalidade durante notícia ou boletim. CLAREZA: qualidade essencial do texto radiofônico. Nitidez. CLICHÊ: expressão que deve ser evitada no rádio por ser usada com exagerada freqüência. CLÍMAX: ponto culminante de um texto ou reportagem. COBERTURA: reportagem completa sobre um acontecimento importante, no local de sua ocorrência. COERÊNCIA: qualidade exigida em texto jornalístico. COLABORADOR: especialista em determinada área que presta serviços à emissora ser pertencer ao quadro profissional. COMENTÁRIO: texto opinativo que não deve aparecer nas notícias e sim após as informações, sempre desenvolvido por um comentarista. 28 COMPACTO: edição sucinta de um programa já transmitido pela emissora. CONCISÃO: qualidade do texto de rádio. Síntese. CORRESPONDENTE: jornalista encarregado de fazer a cobertura de determinada cidade ou região, dentro ou fora do país e de enviar regularmente matérias e boletins para a emissora. COZINHA: trabalho de reescrever textos -adaptar, atualizar, condensar. CRÉDITO: identificação dos profissionais responsáveis por trabalho jornalístico de real importância: repórter, produtor, agência noticiosa, etc. CRÍTICA: entrevista opinativa sobre fato jornalístico emitida por especialista ou ouvinte. CRÔNICA: texto radiojornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal a partir de fatos da atualidade. A crônica de rádio tem preocupação com aspectos sonoros do texto e é assinada pelo redator. DAB: em inglês Digital Audio Broadcasting, as Transmissões Sonoras Digitalizadas, tecnologia de alta qualidade sonora, sem interferências, com maior número de emissoras transmitindo em determinada área. DAT: Digital Audio Tape, Gravador Digital de Sons. Aparelho que permite gravações de alta qualidade em fitas digitais. DEIXA: palavras finais da matéria que indicam ao operador e ao locutor o momento em que outro segmento deverá entrar. Trechos de gravação que constam da matéria editada. DECUPAGEM: processo de registro da ordem e da duração das diversas seqüências de uma reportagem gravada, anotando-se frases que identifiquem essas seqüências para editá-las. DESTAQUE: a notícia mais importante de um noticiário. DJ: Disc-jockey, apresentador de programas musicais. ECO: efeito desagradável ao ouvido, provocado pela dicção próxima e sucessiva de palavras com mesma terminação.

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References (15)
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- -A Letra: Comunicação e Expressão Jorge Bacelar
- -A Informação como Utopia J. Paulo Serra
- -Escrita teleguiada Guiões para audiovisuais Frederico Lopes